quinta-feira, 24 de março de 2016

Europa Universalis IV


Título: Europa Universalis IV
Desenvolvido por: Paradox Development Studio
Editora: Paradox Interactive
Data de lançamento: 8/2013
Género: RTS (Real-Time Strategy)


Europa Universalis IV é o último título da coleção com o mesmo nome que fez a sua aparição em 2001. O conceito mantém-se desde o primeiro título, focando-se este jogo na gestão de um das centenas de reinos, impérios, repúblicas e confederações, espalhadas pelos cinco continentes entre 1444 e 1821.




Economia, diplomacia e força militar são os 3 pilares deste jogo que, pela dimensão do mapa e pelas dinâmicas entre os vários países garante não só uma experiência bastante rica a nível de entretenimento e de conhecimento histórico, como um desafio entusiasmante fruto da possibilidade da escolha de todo e qualquer facção existente no mapa, e de estabelecer objectivos adaptáveis à fase de desenvolvimento do país controlado e ao nível de ambição do jogador.

Construir um império global com Portugal, ressuscitar o império romano pela mão dos Bizantinos, a sobrevivência dos Aztecas até ao século XIX ou a construção de um império do meio na China são apenas algumas das quase infinitas possibilidades que o jogo proporciona ao longo de quase 400 anos.

O desenvolvimento de novas tecnologias, militares, de navegação e ciência e administrativas são essenciais para levar a campanha a bom porto, assim como o desenvolvimento das províncias, cabendo ao jogador decidir o que construir em cada cidade, podendo moldar o país às suas ambições, desenvolvendo uma potência naval, um bastião dos direitos humanos, e/ou uma bem oleada máquina administrativa e fiscal.



Europa Universalis IV destaca-se de títulos semelhantes pelo equilíbrio entre as três vertentes de gestão e pela fluidez de jogo, simples e fácil de dominar mas, que no entanto, ainda permite desafios a utilizadores mais experientes. O facto de a personalização de cada facção estar patente quer na parte tecnológica, quer nos eventos históricos a que um país está sujeito ao longo do jogo, quer ao tipo de unidades que controla enriquece bastante a experiência de jogo e aumenta, sem dúvida, o desafio.

O sistema de combate, quer terreste quer naval, ocorre numa formato de mapa-mundo, semelhante ao jogo de tabuleiro Risco, sendo bastante simples e fácil de dominar mas perdendo, por outro lado, o detalhe estratégico patente na colecção Total War em que o jogador controla as unidades em batalha, tendo a sua performance influência no resultado da mesma.



Em suma, um jogo fluído e de boa acessibilidade para quem dá os primeiros passos em RTSs e, ainda assim, com conteúdo, dinâmica e desafio suficiente para entreter durante largas horas os jogadores mais hardcore do género.

Classificação:






Nuno Soares

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